Saúde e bem-estar

       Dia da Alimentação – 16 de Outubro de 2010

Para dar a conhecer o que se passa na nossa Escola, decidimos fazer uma entrevista ao professor Fernando Pinto e à professora Marília Lourenço, de forma a projectar as potencialidades do programa “Atitude para a Saúde”.

1 – Há quanto tempo existe o programa “Atitude para a Saúde”?

O programa “Atitude para a Saúde” existe há 3 anos. Iniciou-se no ano lectivo de 2007/2008.

2 – Quais são os principais objectivos do programa?

Os principais objectivos do programa vão no sentido de:

·         melhorar o estado de saúde global dos jovens;

·         inverter a tendência crescente de perfis de doença que se traduzem no aumento das taxas de incidência e prevalência de enfermidade como sejam a obesidade, diabetes tipo dois, cáries dentárias, doenças cardiovasculares e outras;

·         colmatar as carências nutricionais de uma população estudantil fornecendo-lhes os nutrientes e a energia necessários para o bom desempenho cognitivo;

·         promover a saúde dos jovens através da educação para a saúde;

·         criar o sentido de responsabilidade de cada um na promoção da saúde da comunidade;

·         fomentar hábitos de vida saudáveis;

·         promover o reconhecimento da saúde como bem precioso que todos desejamos e devemos promover;

·         estimular o apreço pelo seu próprio corpo e pela conquista da saúde alimentar;

·         conhecer sintomas de doenças relacionadas com desvios alimentares;

·         conhecer consequências do consumo de tabaco e outras drogas.

3 – Que actividades têm sido desenvolvidas para os alunos?

Das actividades que têm sido desenvolvidas para os alunos, podemos salientar, as sessões de educação para a saúde que englobam a nutrição, a saúde oral, a higiene postural, a sida, D.S.T’s,  consumo de substâncias licitas/ilícitas. Dentro destas actividades também se tem desenvolvido concursos, mini maratonas, rastreios, visitas de estudo, passeios pedestres, jantares, desfiles, etc.

4 – Gostaríamos de saber se o programa “Atitude para a Saúde” desenvolveu alguma actividade, relativamente ao Dia da Alimentação?

Sim, um bar havaiano, com o objectivo de divulgar as vantagens do consumo de frutas, legumes, leite e iogurtes, como base, de uma boa alimentação, criativa, agradável e energética.

5 – Qual é a importância da comemoração deste dia?

A comemoração do Dia da Alimentação é importante, porque permite alertar a comunidade escolar para a necessidade de comer bem, e de uma forma saudável e equilibrada. Com este dia dedicado à alimentação, pretende-se promover a saúde integral, nomeadamente, quanto à prevenção e controlo da alimentação e os seus efeitos nas diferentes etapas de desenvolvimento do indivíduo. Esta iniciativa, pretende acima de tudo, sensibilizar para a alteração dos hábitos alimentares promotores de saúde e passíveis de evitar a obesidade.

6 – Na vossa opinião, quais são os principais problemas dos jovens a nível da saúde?

Os principais problemas dos jovens a nível da saúde são a alimentação desequilibrada e pouco variada, falta de exercício físico, e em alguns casos problemas relacionados com falta ou maus hábitos de higiene. Para além disso, a falta de consciência das consequências de más atitudes, nomeadamente, em relação às práticas sexuais e sua protecção, as doenças sexualmente transmissíveis, o uso de substâncias dependentes lícitas e ilícitas. Em suma, abundam hábitos pouco saudáveis que se reflectem na qualidade de vida, em geral, e por vezes nos níveis de concentração e desempenho escolar em particular.

7 – Que balanço fazem ao fim deste período de tempo, sobre este programa?

Ao fim deste tempo, e apesar dos esforços enveredados no sentido de detectar as problemáticas e actuar em todas as suas vertentes, consideramos que a informação tem passado, contudo, existe uma grande falta de consciência da necessária aplicação por parte do público-alvo. No entanto, aos poucos e poucos há quem altere as suas atitudes de modo, a evitar certos comportamentos nefastos, que terão um efeito exponencial no futuro dos nossos jovens e consequentemente, da população em geral.

(Maria Correia, Mónica Borges e Sara Santos)