quinta-feira, 24 de março de 2011

Doenças sexualmente transmissíveis – SIDA ou HIV

Apesar, de ser um assunto muito abordado nos dias que correm, nunca é de mais relembrar os efeitos ou as formas de prevenir o aparecimento desta enfermidade, para a qual ainda não se descobriu a cura. No seguimento desta pesquisa descobriu-se alguns truques que ajudam a conviver com esta doença.
Consuma:
·          Carne, fígado, ovos, leite, frutos secos e outros alimentos com alto teor de calorias e proteínas para evitar a perda de peso e massa muscular;
·          Massa, arroz e outros amiláceos, legumes cozidos sumos e fruta em lata ou cozidas para obter as vitaminas e os minerais essenciais;
·          Pequenas refeições ao longo do dia.
Reduza:
·          Gorduras e alimentos integrais, que causem diarreia;
·          Café, chá e outras bebidas com cafeína, susceptíveis de causar diarreia e dificultar a absorção de alguns nutrientes.
Evite:
·          Alimentos crus ou mal passados, sobretudo marisco, ovos e carnes;
·          Bebidas alcoólicas, que podem agravar a diarreia e interferir na medicação.
      Ainda não foi descoberta a cura para a SIDA (síndrome de imunodeficiência adquirida), nem há qualquer dieta especial para pessoas infectadas pelo HIV, o vírus da imunodeficiência que provoca a doença. No entanto, uma boa alimentação evita ou adia a perda de peso e outras complicações.
              Os portadores assintomáticos do vírus devem adoptar um regime alimentar idêntico ao das pessoas saudáveis, mas com precauções acrescidas. Como o vírus ataca o sistema imunitário, existe uma maior susceptibilidade às infecções, intoxicações alimentares por salmonelas, campilobactérias e outras bactérias. Este tipo de infecção ocorre com mais frequência e maior gravidade nas pessoas com imunidade reduzida
Sintomas e progressão:
A manifestação inicial do HIV, presente em 50 a 70% dos casos, é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados), eritemas (vermelhidão cutânea), e/ou meningite viral. Estes sintomas são geralmente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, mesmo sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso.
A segunda fase é caracterizada por baixas quantidades dos vírus, que se encontram apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente. Nesta fase, que dura em média 10 anos, o portador é seropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA. Ou seja, ainda não há sintomas, mas o portador pode transmitir o vírus. Os níveis de T CD4+ diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, devido à perda da coordenação dos T CD4+ sobre os eficazes T CD8+ e linfócitos B.
A terceira fase, a da SIDA, inicia-se quando o número de linfócitos T CD4+ desce abaixo do nível crítico (200/mcl), o que não é suficiente para haver resposta imunitária eficaz contra invasores. Começam a surgir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores nocturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. Sem tratamento, ao fim de alguns meses ou anos a morte é inevitável. O uso adequado da Terapia Antiretroviral garante que o paciente sobreviva por um período mais longo, apesar de conviver com efeitos colaterais dos medicamentos.
Formas de contrair SIDA:
As três principais vias de transmissão do HIV são: contacto sexual, exposição a fluidos ou tecidos corporais infectados, como por exemplo a mãe para o feto ou criança durante o período após o nascimento. É possível encontrar o HIV na saliva, lágrimas e urina dos indivíduos infectados, mas não há casos registados de infecção por essas secreções e o risco de infecção é insignificante. O tratamento anti-retroviral em pacientes infectados também reduz significativamente sua capacidade de transmitir o HIV para outras pessoas, reduzindo a quantidade de vírus em fluidos corporais para níveis indetectáveis.
Prevenção:
Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura). Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais. É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

Sabias que?
                 Muitos nutricionistas consideram os cogumelos campeões na luta contra a SIDA, em particular os cogumelos – shiitake. O lentinano, composto e presente nestes cogumelos estimula o sistema imunitário, ajudando os portadores desta doença.

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